Falsos Egos
Como disse no texto anterior, se buscar o significado de cada um deles, tenho certeza que temos muita coisa para trabalhar internamente e se tornar uma pessoa melhor.
Vejamos quais são as características de cada um deles.
O Narcisista – A personalidade do narcisista é um ótimo exemplo de Falso Ego, pois em vez de construir um fortalecimento da percepção correta sobre si mesmo, ele está sempre preocupado com a sua imagem social. É o caso do jovem que só sente que existe, quando está na presença de uma mulher, pois vê a si mesmo no efeito que produz em sua admiradora, isso lhe dá uma imensa satisfação.
O Perfeccionista – Como é incapaz de entrar em contado consigo mesmo, ele se torna outro exemplo perfeito de Falso Ego, pois está a todo instante preocupado em atender as normas e códigos sociais, nos quais encontra seu ideal de perfeição. Está sempre dissimulando os menores defeitos, fraquezas e transgressões em sua vida. Seria muito vergonhoso viver em desacordo com a sua imagem de perfeição.
Está sempre estressado, pois está o tempo todo em aleta para evitar os menores erros e desvios de conduta, assim, mantém uma rigidez e irritabilidade consigo mesmo e com o seu meio.
Por escolher virtudes onde possa usar a sua perfeição, tais como: asseio, disciplina, regularidade, etc., ignora outras atitudes igualmente importantes: cordialidade, descontração, generosidade, tolerância, flexibilidade, etc.
Carl Jung encontrou a frase certa quando disse que: “Melhor ser completo do que perfeito”, afinal, quem se ama aceita tudo de si mesmo, qualidade e fraquezas e não ambiciona uma conduta impecável.
O Obsessivo por Auto-estima – No obsessivo por Auto-estima parece existir uma forma sutil de narcisismo que está na moda, o exagerado cuidado consigo mesmo, as quais não passam de uma preocupação excessiva e acima de tudo, inútil.
Estão o tempo todo se atormentado com a própria saúde, vive pensando em repouso, férias, pensam muito em seu desenvolvimento pessoal, beiram ser hipocondríacos.
Sabemos que a obsessão por si próprio pode prejudicar o desabrochar de uma pessoa. As vezes nutre o egocentrismo, além de atrapalhar os funcionamentos fisiológicos sadios (por exemplo, a digestão, batimentos cardíacos, etc).
Muitas vezes, pessoas assim, foram privadas de satisfação de necessidades básicas, e, não confiam na espontaneidade da vida, em seus instintos, em suas intuições e o gosto por amar e serem amadas.
Por Edson Cavichioli